A silenciosa sovietização dos Estados Unidos
“Desfrutando a maravilhosa sensação de segurança nos Estados Unidos” (charge de Monte Wolverton, no Alternet)
Há sessenta anos, censura a “Doutor Jivago” resultou em desastre midiático. Hoje, russos são mais livres, na vida privada, que norte-americanos.
A propaganda americana no período da Guerra Fria teve pouco, ou nada, a ver com o colapso da União Soviética. No entanto, ao dramatizar as mentiras soviéticas o mundo ficou cego com as de Washington.
Quando as autoridades soviéticas recusaram-se a publicar Doutor Jivago, obra do destacado escritor soviético Boris Pasternak, a CIA transformou o gesto num golpe midiático. Um jornalista italiano e membro do Partido Comunista soube do manuscrito censurado e se ofereceu para levá-lo a um editor de Milão, próximo dos comunistas: Giangiacomo Feltrinelli, que publicou o livro em italiano em 1957, apesar das objeções soviéticas. Feltrinelli acreditava que o Doutor Jivago era uma obra-prima e que o governo da União Soviética era tolo, ao não capitalizar em seu favor a obra de um grande escritor. Em vez disso, o Kremlin, dogmático e inflexível, caiu na arapuca da CIA.
Para ler o texto completo de Paul Craig Roberts clique aqui
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