O sertão vai virar mundo
Quando “Grande Sertão: Veredas” foi publicado em 1956, não demorou para que a crítica o aclamasse como a grande obra que é. Sua narrativa e estilo único fizeram do livro um dos romances mais importantes da literatura brasileira, talvez de toda a língua portuguesa.
Seguindo a influência modernista, seu texto imprime uma marca inventiva tanto em forma como enredo. A personagem Riobaldo narra os fantásticos episódios de sua vida a um interlocutor sem nome, um doutor da cidade de passagem pelos “Gerais”. As histórias de amor e guerra, deus e diabo, vão se derramando com a imprecisão e falta de linearidade típicas de quem rememora, num monólogo de 500 páginas que mantêm a fluidez e musicalidade a cada linha.
Para ler o texto completo de Marco Antonio Cruz clique aqui
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