Quatro liberdades do jornalismo procomum
Anos atrás escrevi um projeto de mestrado que pretendia desenvolver uma tipificação do que chamo de jornalismo do procomum ou jornalismo commons. Isso tinha muito a ver com as questões em que estava imerso a partir da experiência de dirigir uma agência pública/estatal de notícias, a Agência Brasil, tendo estruturado minha trajetória de jornalista a partir de um duplo movimento: das nascentes redações de internet (comecei minha trajetória na Agência Estado/Portal do Estadão) e das experiências comunitárias de comunicação alternativa (fui um dos fundadores do Intervozes, participei ativamente da Ciranda da Informação Independente do Fórum Social Mundial e de um coletivo de produção jornalística independente chamado EmCrise).
Àquela época, andava pensando sobremaneira sobre as características que definem os produtores de informação na esfera pública interconectada, termo emprestado de um professor de direito de Harvard, Yochai Benkler, que o cunhou em seu livro A Riqueza das Redes. Não fui muito além, o projeto ficou pelo caminho, mas no texto da aplicação teorizei de forma precipitada alguns aspectos desse jornalismo commons. Essa produção é de 2008. Partiria, se tivesse prosseguido na investigação, da premissa de que a configuração de um commons jornalístico depende de afirmarmos a liberdade em quatro dimensões.
Para ler o texto completo de Rodrigo Savazoni clique aqui
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