Estudos queer: Identidades, contextos e ação coletiva
Uma das tarefas porventura mais ingratas para quem se dedica aos estudos queer consiste em formular uma definição exata do seu campo de trabalho. Esta é, não obstante, das exigências mais recorrentes no meio acadêmico, forçando, ironicamente, a teoria queer a regressar ao quadro normativo das categorizações a que tão afincadamente procura escapar. Uma das formas de elidir o carácter redutor de qualquer definição deste campo é procurar antes de tudo as suas raízes, encetando assim uma arqueologia conceptual que remonta incontornavelmente à teoria feminista e aos estudos gays e lésbicos.
Não cabe nos propósitos desta introdução proceder a um levantamento exaustivo da história dos estudos feministas nem dos estudos gays e lésbicos, até porque tal desígnio se encontra amplamente coberto pela literatura existente.2 Importa aqui sobretudo revisitar as pontes que unem ambos os campos de saber – estudos feministas e estudos gays e lésbicos – como forma de contextualização da emergência desse terceiro campo que se entendeu designar por estudos queer.
Para ler o texto completo de Ana Cristina Santos clique aqui
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