Drogas: todo usuário seria um dependente?
Uma das bases do proibicionismo
— a crença segundo a qual não há o que fazer, em relação às drogas, exceto
bani-las — é o suposto mal intrínseco das substâncias psicoativas. Seu uso resultaria
inevitavelmente em vício e dependência, provocando danos severos à
saúde física e mental. Não haveria hipótese de consumo controlado ou
responsável. No entanto, uma revisão criteriosa das pesquisas mais recentes
feitas com usuários de drogas está revelando o contrário. Sua autora é a
psicóloga italiana Grazia Zuffa, da ONG Forum Droghe [Fórum
Drogas].
Contando
com recursos da União Europeia, ela reexaminou estudos epidemiológicos e
qualitativos que abordavam, em especial, o uso da cocaína. Os resultados,
surpreendentes, foram expostos num Seminário de Especialistas, em Florença (20
a 22/6/2013) e estão sintetizados num sumário produzido peloTransnational Institute, instituto de acadêmicos
ativistas que pesquisam diversas áreas do conhecimento. A ideia essencial
proposta pelo texto é superar a visão do uso de drogas como doença e tratar os
usuários — ao menos, a grande maioria deles — como pessoas conscientes, ativas
e capazes de cuidar de sua saúde.
Para ler o texto completo de Gabriela Leite clique aqui
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