Marguerite Duras: arte para destruir o velho mundo
Marguerite Duras, nascida na Indochina francesa, atual Vietnã, completaria hoje cem anos. É certo falar de uma obra monumental – mais de meia centena de romances, narrativas curtas, peças de teatro, roteiros de cinema e filmes concebidos e dirigidos por ela, além de uma vasta produção de textos para jornais e revistas, entrevistas etc. Mas desde que se fale em um monumento mínimo. A escrita de Duras revela sobretudo o vazio, e é feita do espanto com o qual encara esse vazio, como aliás se poderia dizer de outros autores seus contemporâneos. Ela, no entanto, se diferencia em muitos pontos, e escolhi um deles para tratar aqui. E o faço selecionando um pouco de sua experiência no cinema, como um recorte possível, entre tantos outros capazes de revelar esse aspecto que agora enfoco. Como ponto de partida, tomo um evento que irrompeu no meio do caminho de sua vida.
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