MILLÔR FERNANDES (1923-2012): O gênio e seu legado
Ele gostava de se definir como “um escritor sem estilo”, mas deixou sua marca em tudo que fez: desenhos, crônicas, poemas, peças de teatro, traduções, aforismos e fábulas, publicados em livros, revistas e jornais ao longo de sete décadas de carreira. Humorista, intelectual, artista plástico e comentarista político, considerava-se acima de tudo jornalista. Seu nome e os muitos pseudônimos que adotou (Vão Gogo, Volksmillor, Milton à Milanesa, Adão Júnior) estão ligados a algumas das páginas mais marcantes da história da imprensa nacional, em “O Cruzeiro”, “Pif Paf”, “Pasquim” e vários outros veículos. Nascido em 1924, no bairro suburbano do Rio que lhe valeu o apelido de “guru do Meyer”, ajudou a criar um esporte carioca, o frescobol, e um mito carioca, Ipanema. Morto em 2012, aos 88 anos, poderia ser descrito de mil maneiras, menos uma: “Só peço que não me olhem como um pensador, ou pior, um erudito”, escreveu: “Pensem em mim para o/s prazer/es calmo/s da vida. Mas também pro que der e vier. Sobretudo o contrário”.
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