quinta-feira, 10 de julho de 2014

A possível transição para agricultura ecológica

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Por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia? Essa foi a pergunta que norteou o terceiro Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), realizado em maio na cidade de Juazeiro, Bahia. A questão foi debatida com trabalhadores do campo, técnicos, professores, pesquisadores, extensionistas, estudantes e gestores públicos. O encontro resultou numa Carta Política com reflexões e proposições para implementar uma nova maneira de produzir, distribuir, divulgar e consumir alimentos. O atual sistema alimentar, baseado no princípio do alimento como mercadoria, não considera o território, a cultura e as pessoas do lugar, reforçando desigualdades e injustiças, no campo e na cidade. Com isso, as escolhas alimentares ficam restritas à produção agrícola comercial e industrializada.
A perspectiva agroecológica incorpora não somente a dimensão tecnológica, mas questões sociais, culturais e econômicas. Para Miguel Altieri (1987), “a agroecologia fornece os princípios básicos ao estudo e tratamento dos ecossistemas, tanto produtivos quanto preservadores dos recursos naturais, e que sejam culturalmente sensíveis, socialmente justos e economicamente viáveis”. Nos últimos 30 anos, esse modelo vem se apresentando como opção estratégica por oferecer respostas concretas para a superação da miséria, a saúde coletiva, a conservação dos bens naturais e do patrimônio cultural. Assim como os anseios da sociedade por uma alimentação saudável. É importante destacar que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo

Para ler o texto completo de Juliana Dias clique aqui

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