Queimarão Marighella em praça pública?
Reprodução de tuíte da revista “Veja São Paulo”, retirado do ar após protestos na internet
Na versão do romance “A menina que roubava livros” para o cinema, as salas de exibição se iluminam com a luz das imagens das imensas fogueiras queimando livros na Alemanha nazista.
Nos tempos de barbárie, nos anos 1930 e 40, os mesmos algozes que incineravam seres humanos vivos em fornos dos campos de concentração eram os censores que destruíam bibliotecas inteiras e proibiam a leitura de um sem-número de obras.
Aqueles tempos se foram, mas parecem ter deixado saudade em alguns intolerantes.
Entre as 18h e as 19h desta terça-feira (1º de julho), a conta da revista “Veja São Paulo” (@VejaSP) no Twitter informou: “Livro encontrado pela polícia em mochila de manifestante na Praça Roosevelt”.
Abaixo da legenda, uma fotografia mostrava a biografia “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo”.
No fim da noite, o tuíte foi apagado pela @VejaSP. Entre as dezenas de pessoas que generosamente me informaram do episódio, houve quem copiasse e me enviasse a foto, reproduzida lá em cima.
Para ler o texto completo de Mário Magalhães clique aqui
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