O professor ladrão e a Revolução Francesa
O “professor ladrão” do título
é uma referência ao pesadelo de um mestre. Esclareço logo. Bem sei que a
Copa do Mundo é o assunto fundamental deste mês. Mas a vida continua, dentro e
fora dos estádios de futebol. Daí que é necessário falar do que não gostaríamos.
Parece mesmo que não temos um minuto só de trégua, de paz, ainda que falsa. É o
caso desta notícia, que copio e passo a comentar agora.
“Acusado de assalto, professor
de História é obrigado a dar aula para provar inocência. Espancado por
moradores, André Luiz Ribeiro precisou dar aula sobre Revolução Francesa e
ainda foi preso por dois dias. Confundido com um ladrão…”
Primeira pausa. Se fosse um
ladrão estaria certo sofrer o que o professor sofreu? Mas continuando:
“…um professor de História foi
espancado por moradores da periferia de São Paulo e só conseguiu se livrar do
linchamento quando, segundo ele, foi obrigado a dar uma aula sobre Revolução
Francesa. Mesmo assim, André Luiz Ribeiro, 27 anos, foi levado para a
delegacia, onde ficou por dois dias, já que o dono do bar assaltado confirmou
em depoimento que ele seria o ladrão.
O professor contou que quando
foi socorrido por Corpo de Bombeiros, teve de ‘dar uma aula’ sobre a Revolução
Francesa para provar sua inocência. Os bombeiros declararam que ‘informações
são improcedentes’ e que não houve ‘desrespeito ou deboche’. André conta que
estava correndo na última quarta-feira, no bairro Balneário São José, em São
Paulo, quando um bar foi assaltado.
Para ler o texto completo de Urariano Mota clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário