sábado, 12 de julho de 2014

Segregar é preciso? Uma reflexão sobre o vagão rosa

Revista Fórum

A existência de um vagão exclusivo para mulheres no transporte público não é um debate de hoje no Brasil, desde que o primeiro foi implementado no Rio de Janeiro a eficácia desta medida ao combate e prevenção a violência machista dentro dos transportes de massa é problematizada.
Na quinta-feira passada (4), foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a Lei que reserva vagões específicos para mulheres. Apesar de um setor do movimento feminista compreender isso como vitória eu tenho lá meus questionamentos sobre a real eficácia da medida para o combate a violência machista como um todo, seja no estado de São Paulo, seja em outros estados brasileiros. Um dado importante desta votação é que apenas homens foram favoráveis a medida. 
A primeira questão a ser considerada é o fato de que em São Paulo somos 58% das usuárias de transporte público, ou seja, mais da metade da população que encaram as latas de sardinha diariamente. Aí está a primeira problemática: como garantir uma política de cotas de vagão quando o sistema metroferroviário do estado já está em total colapso?
Para ler o texto completo de Luka Franca clique aqui
Leia também o texto "Cinco alternativas ao vagão para mulheres" de Marília Moschkovich ckicando aqui

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