quinta-feira, 3 de julho de 2014

Quatro Irmãs: assim atua capitalismo brasileiro

Canteiro de obras da Camargo Corrêa na hidrelétrica de Jirau (Rio Madeira, RO). Empresa  cresceu à sombra da ditadura, tornou-se transnacional, e atua em privatização de estradas e linhas de metrô.

Apesar de mais conhecidas no Brasil por sua atuação no setor de construção civil, as chamadas “quatro irmãs” – Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez – hoje atuam em diversas outras atividades. As empreiteiras respondem apenas por parte dos lucros destes grupos econômicos que atuam em todos os continentes, com foco nos mercados da África, América Latina e Ásia. Juntas, possuem empreendimentos que vão do agronegócio à moda, passando pela petroquímica, setor armamentício, telefonia e operação de concessões diversas.
Os controladores, porém, permanecem os mesmos e os maiores ganhos ficam com as famílias que comandam as empresas. “O controle de base familiar é uma característica da formação do capital monopolista dos grupos econômicos constituídos no Brasil. Embora isso não impeça a abertura de capital, esta é feita de modo a preservar sempre o controle acionário dos ativos mais rentáveis pelas famílias controladoras. Isso confere à estrutura societária desses grupos um formato piramidal, em que um controlador último controla toda uma cadeia de empresas”, analisa o cientista político da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) João Roberto Lopes Pinto, que coordena o Instituto Mais Democracia.
Para ler o texto completo de Adriano Belisário clique aqui 

Leia também o texto “Como  megaempresas  colonizam  Estado”  de  Adriano  Belisário  clicando  aqui

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