Fazer rir é uma experiência que gera dependência de tão prazerosa que é
Fábio Porchat ia actuar sozinho na quarta-feira, mas chega ao
Campo Pequeno, em Lisboa, com outros actores-guionistas do Porta dos Fundos – a
cada passo é parado para tirar fotografias. Ele, sempre com um sorriso, nunca
recusa. De cada vez que sai à rua conta com tempo extra para as vezes em que o
irão travar. Não se incomoda, diz-nos, e vê-se que é sincero: não se vislumbra
sinal de fadiga nas dezenas de fotografias que tirou antes, durante e depois do
jantar no restaurante Rubro, a minutos de começar o seu one man
show de stand-up , Fora de Normal.
À
mesa com o grupo do Porta dos Fundos, o programa de humor mais popular
actualmente no Brasil e em Portugal, vai rindo e mexendo no telemóvel – ele
gosta de responder aos fãs. À mesa gritam quando chega outro Porta, Rafael
Infante, vindo do aeroporto, e brinda-se. No palco esperam por Fábio Porchat
seis mil espectadores, mas ele, que anda na estrada com este mesmo show há “três, quatro
anos”, não está nada nervoso, conta no backstage,
no meio de dezenas de pessoas, entre equipa de produção e jornalistas. Sabe
tudo de cor, e nada muda, diz com microfone na mão, havaianas de cada cor nos
pés (vermelha e azul), e os suspensórios das calças castanhas atirados para
baixo.
Não há como fugir aos
números: os sketches do
Porta vão em mil milhões de visualizações na Internet, segundo Porchat, e têm
uma média de 70 milhões de visitas por mês. Isto mostra o sucesso de um
programa que em 2012 nasceu, e hoje continua, na Internet – pela primeira vez
vão passar para a televisão, para a Fox, possivelmente em 2015.
Para ler a entrevista de
Fábio Porchat e Gregório Duvivier clique aqui
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