sábado, 5 de julho de 2014

Fazer rir é uma experiência que gera dependência de tão prazerosa que é


Fábio Porchat ia actuar sozinho na quarta-feira, mas chega ao Campo Pequeno, em Lisboa, com outros actores-guionistas do Porta dos Fundos – a cada passo é parado para tirar fotografias. Ele, sempre com um sorriso, nunca recusa. De cada vez que sai à rua conta com tempo extra para as vezes em que o irão travar. Não se incomoda, diz-nos, e vê-se que é sincero: não se vislumbra sinal de fadiga nas dezenas de fotografias que tirou antes, durante e depois do jantar no restaurante Rubro, a minutos de começar o seu one man show de stand-up Fora de Normal.
À mesa com o grupo do Porta dos Fundos, o programa de humor mais popular actualmente no Brasil e em Portugal, vai rindo e mexendo no telemóvel – ele gosta de responder aos fãs. À mesa gritam quando chega outro Porta, Rafael Infante, vindo do aeroporto, e brinda-se. No palco esperam por Fábio Porchat seis mil espectadores, mas ele, que anda na estrada com este mesmo show há “três, quatro anos”, não está nada nervoso, conta no backstage, no meio de dezenas de pessoas, entre equipa de produção e jornalistas. Sabe tudo de cor, e nada muda, diz com microfone na mão, havaianas de cada cor nos pés (vermelha e azul), e os suspensórios das calças castanhas atirados para baixo.  
Não há como fugir aos números: os sketches do Porta vão em mil milhões de visualizações na Internet, segundo Porchat, e têm uma média de 70 milhões de visitas por mês. Isto mostra o sucesso de um programa que em 2012 nasceu, e hoje continua, na Internet – pela primeira vez vão passar para a televisão, para a Fox, possivelmente em 2015.
Para ler a entrevista de Fábio Porchat e Gregório Duvivier clique aqui

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