sexta-feira, 16 de maio de 2014

O grande desafio de Miguel Nicolelis

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Miguel Nicolelis tem 52 anos, é médico com doutorado pela Universidade de São Paulo, pós-doutorado no Hospital Universitário Hahnemann (EUA) e há duas décadas é professor na Universidade Duke (EUA), onde lidera um grupo de pesquisadores da área de neurociência. Ele também leciona no Instituto Cérebro e Mente, da Escola Politécnica Federal de Lausanne (Suíça), e é presidente do Instituto Internacional de Neurociência de Natal Edmond e Lily Safra (IINN–ELS), idealizado por ele. O êxito de suas experiências na captação de sinais cerebrais de primatas e roedores para o comando de robôs ou avatares foi relatado nas revistas mais conceituadas do meio científico. No inicio dos anos 2000, foi considerado um dos 20 maiores cientistas do mundo pela revista Scientific American e foi o primeiro cientista brasileiro a ser capa da Science.
O trabalho de Nicolelis é criar interfaces cérebro-máquina, ou seja, máquinas diversas controladas pelo pensamento, que servem para restaurar movimentos de pacientes vítimas de lesões na medula espinhal ou moléstias neurodegenerativas. Ele estava todo faceiro no início de março: “Mais uma etapa vencida com sucesso”, postou em sua página no Facebook. Acabavam de desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, pesando 70 quilos cada, dois dos três exoesqueletos – esqueletos externos, uma espécie de vestimenta robótica – que serão usados por voluntários com paraplegia no espetáculo que Nicolelis coordenará na abertura da Copa do Mundo, na Arena Corinthians, na capital paulista, minutos antes do jogo entre as seleções brasileira e croata, dia 12 do próximo mês.
Para ler o texto completo de Lia Imanishi clique aqui

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