'LIVRO EM CHAMAS': A crônica da aniquilação do saber
Os livros, os bons livros, podem proporcionar grandes viagens. O leitor mergulha num mar de letras e palavras e pode sair do outro lado do mundo. Um mundo real, fantástico ou igualzinho ao da esquina da sua casa. O historiador francês Lucien Polastron nos arrasta para uma viagem no tempo e no espaço através da história das bibliotecas, ou melhor, da sua destruição. Ele nos coloca face a face com a maldade humana. Ódio, vingança, inveja, preconceito e vaidade são ingredientes da literatura, e vemos aqui como elementos da história dos livros. Nessa história há de tudo um pouco. Incêndios – muitos –, inundações – várias – mas, sobretudo, um desejo de aniquilar, de fazer desaparecer a arte, a História, a ficção e a memória. Como se as bibliotecas nunca houvessem existido, como se seus livros não tivessem sido escritos, nem lidos. Mas eis que surgem obras como “Livros em chamas” que não deixam apagar da memória essas bibliotecas extraordinárias para que a história não se repita.
Para ler o texto completo de Isabel Travancas clique aqui
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