Meninas nigerianas, proteção e interesse
O fato de o casal Obama encabeçar a campanha sensacionalista para a libertação das 234 garotas escolares sequestradas na Nigéria por um grupo terrorista levanta várias perguntas:
1. Por que apenas há duas semanas, se as escolares foram raptadas em 14 de abril? Meses antes, o mesmo grupo havia matado em torno de 1500 crianças e adultos e isso não feriu a sensibilidade dos que hoje agitam a bandeira dos direitos humanos.
2. A cada semana, dezenas de civis no Afeganistão, Paquistão e Iêmen são assassinados ou mutilados pelas bombas lançadas por drones norte-americanos. Por que ninguém pede o envio de comandos aos Estados Unidos para deter os responsáveis por estes atos terroristas?
3. Com que autoridade moral se enviam militares norte-americanos para resgatar estas jovens sequestradas por delinquentes sociais, se eles mesmo, como coletivo, têm sido acusados não só por abusos sexuais a mulheres iraquianas e afegãs (tinham ido a seus países, diziam, para protegê-las), mas também a suas próprias companheiras? Em 2014 foram feitas 5461 denúncias. Uma soldado norte-americana, no Iraque ou no Afeganistão, tinha mais probabilidade de ser estuprada por seu companheiro do que abatida pelo inimigo.
Para ler o texto completo de Nazanín Armanian clique aqui
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