André Bazin: a crítica para expandir o impacto da arte
O crítico André Bazin em conversa com o cineasta François Truffaut
Se o papel do crítico de cinema é aprimorar o olhar, aguçar a sensibilidade e incitar a inteligência do espectador, é provável que o maior de todos tenha sido o francês André Bazin (1918-58), fundador dos Cahiers du Cinéma e pai espiritual da geração de críticos-cineastas que viriam a fazer a Nouvelle Vague (Truffaut, Godard, Rohmer, Chabrol e companhia).
Por isso, é um acontecimento de grande importância o lançamento de uma nova edição – acrescida de nove textos inéditos em português – da obra-síntese de Bazin, O que é o cinema?, que estava fora de catálogo há muitos anos. Para se ter uma ideia, um exemplar da edição antiga (O cinema, Brasiliense, 1991) custa nos sebos entre R$ 130 e R$ 275.
No novo livro (Cosac Naify, 416 páginas, R$ 49,90), artigos luminosos sobre atores como Jean Gabin e Humphrey Bogart e filmes como Sedução da carne (Visconti) e Os boas-vidas (Fellini) vêm se juntar aos célebres ensaios que fundamentam a visão de cinema do autor, como “Ontologia da imagem fotográfica”, “Montagem proibida” e “Por um cinema impuro”.
Para ler o texto completo de José Geraldo Couto clique aqui
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