Humanidade partilhada por todas as espécies
Desde a modernidade, a
quantidade de culturas indígenas residentes no território brasileiro se traduz
em interesse de antropólogos do mundo inteiro. Foi, afinal de contas,
desbravando o cerrado goiano e mato-grossense, indo atrás de culturas como
Caduveo e Bororo (e dando aula na USP) que Claude Lévi-Strauss colheu o material para seu clássico Tristes
Trópicos, um gigante estilístico da língua francesa, assim como
para seu primeiro grande trabalho teórico: As estruturas elementares do
parentesco.
Geralmente posicionado como um dos pensadores mais importantes
do estruturalismo, Lévi-Strauss tomou da linguística estrutural de Saussure e
Jakobson um ponto de partida para pensar todo tipo de formação cultural.
Analisando as muitas variações do mitos e extraindo seus elementos-chave, ele
conseguia descrever os mitos mais rocambolescos como formas simbólicas de
resolver contradições lógicas. Os juízos e modos de classificação mais díspares
parecem sensatos e ordeiros sob sua descrição.
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