domingo, 18 de maio de 2014

Humanidade partilhada por todas as espécies

Desde a modernidade, a quantidade de culturas indígenas residentes no território brasileiro se traduz em interesse de antropólogos do mundo inteiro. Foi, afinal de contas, desbravando o cerrado goiano e mato-grossense, indo atrás de culturas como Caduveo e Bororo (e dando aula na USP) que Claude Lévi-Strauss colheu o material para seu clássico Tristes Trópicos, um gigante estilístico da língua francesa, assim como para seu primeiro grande trabalho teórico: As estruturas elementares do parentesco.
Geralmente posicionado como um dos pensadores mais importantes do estruturalismo, Lévi-Strauss tomou da linguística estrutural de Saussure e Jakobson um ponto de partida para pensar todo tipo de formação cultural. Analisando as muitas variações do mitos e extraindo seus elementos-chave, ele conseguia descrever os mitos mais rocambolescos como formas simbólicas de resolver contradições lógicas. Os juízos e modos de classificação mais díspares parecem sensatos e ordeiros sob sua descrição.
Para ler o texto completo de Vinícius Castro clique aqui

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