Futebol passarinho
A realização da Copa do Mundo no Brasil despertou uma grotesca procissão – cada vez mais enfadonha – de abutres e coveiros do Brasil em todas as frentes e latitudes. Erguendo uma verdadeira cortina de fumaça com seus incensórios e turíbulos para dominar a pauta e a percepção do momento, este variegado cortejo reúne de tudo.
Conduzindo a custódia, vêm os que querem derrubar ou derrotar o governo. São de dentro e de fora do país, liderados neste pelos arautos da velha mídia, e lá pelos cardeais da City londrina, The Economist e Financial Times, ladeados por bispos e arcebispos como El País, El Mercurio, et alii. Em suas orações às vezes suplicantes, às vezes raivosas, alimentam a crendice de que a Copa pode ajudar a reeleger ou deseleger Dilma Rousseff em outubro. Esta ortodoxia se baseia em outra superstição, a de que nosso povo é despreparado para a democracia porque vota com os pés ou o estômago – não com a cabeça ou o coração. (Os mais ricos, pelo menos, têm o privilégio de votar com os bolsos e as bolsas).
Conduzindo a custódia, vêm os que querem derrubar ou derrotar o governo. São de dentro e de fora do país, liderados neste pelos arautos da velha mídia, e lá pelos cardeais da City londrina, The Economist e Financial Times, ladeados por bispos e arcebispos como El País, El Mercurio, et alii. Em suas orações às vezes suplicantes, às vezes raivosas, alimentam a crendice de que a Copa pode ajudar a reeleger ou deseleger Dilma Rousseff em outubro. Esta ortodoxia se baseia em outra superstição, a de que nosso povo é despreparado para a democracia porque vota com os pés ou o estômago – não com a cabeça ou o coração. (Os mais ricos, pelo menos, têm o privilégio de votar com os bolsos e as bolsas).
Para ler o texto completo de Flávio Aguiar clique aqui
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