Getúlio cai nas armadilhas do filme histórico
São muitas as armadilhas que rondam o filme histórico. A principal delas é a de cair no didatismo de uma aula ilustrada. Outras tantas são as ciladas da cinebiografia de “grandes vultos”. A mais comum: confundir-se com a hagiografia, fazer do biografado um ser predestinado, descolado do restante dos mortais, “maior que a vida”.
Ainda que seja uma narrativa eficiente e agradável, Getúlio, de João Jardim, não escapa completamente desses perigos. Talvez fosse mais correto dizer: no afã de ser uma narrativa eficiente e agradável é que Getúlio incorre neles.
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