O centro já não está muito bem das pernas
Está a crescer a lista de países que atravessam conflitos civis prolongados e cada vez piores. Há pouco tempo, os média mundiais mantinham o foco na Síria. Agora é na Ucrânia. Amanhã será a Tailândia? Quem sabe? Chama a atenção a variedade de explicações do conflito e a paixão com que estas que são esgrimidas.
É suposto que no nosso moderno sistema-mundo as elites do establishment que detêm as rédeas do poder debatam entre si e depois cheguem a um “compromisso” que possam manter. Normalmente estas elites situam-se em dois campos principais – centro/direita e centro/esquerda. Há diferenças reais entre elas, mas o resultado dos “compromissos” tem sido tal que o nível de mudança, através dos tempos, é mínimo.
Trata-se de uma estrutura que opera de cima para baixo, no interior de cada país e geopoliticamente entre países. O resultado é um equilíbrio que sobe lentamente. A maioria dos analistas do atual conflito tendem a assumir que os cordéis ainda estão a ser puxados pelas elites do establishment. Cada lado afirma que os atores de base do lado oposto estão a ser manipulados pelas elites. Todos parecem assumir que se o seu lado pressionar com força suficiente as elites do outro lado, estas outras elites acabarão por aceitar um “compromisso” mais próximo às pretensões do seu lado.
Para ler o texto completo de Immanuel Wallerstein clique aqui
Trata-se de uma estrutura que opera de cima para baixo, no interior de cada país e geopoliticamente entre países. O resultado é um equilíbrio que sobe lentamente. A maioria dos analistas do atual conflito tendem a assumir que os cordéis ainda estão a ser puxados pelas elites do establishment. Cada lado afirma que os atores de base do lado oposto estão a ser manipulados pelas elites. Todos parecem assumir que se o seu lado pressionar com força suficiente as elites do outro lado, estas outras elites acabarão por aceitar um “compromisso” mais próximo às pretensões do seu lado.
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