sábado, 11 de janeiro de 2014

Quer apostar?

013 passou nas ruas como "nunca antes na história deste País", quer dizer, desde o "Fora Collor" de 1992. No eixo Rio-São Paulo, nos poderes de Brasília, no asfalto e na terra, no fora do eixo das cidades rebeldes, foram hasteados milhares de cartazes com as mais diversas causas. E se não era só por R$ 0,20, passadas as jornadas de junho, o que restou?
"Os R$ 0,20 foram a faísca. Mas, como vimos, a pólvora estava bem seca, pois as chamas se alastraram rapidamente. O movimento explodiu quando as pessoas deixaram de ficar só no Twitter e Facebook, saíram do sofá e foram para a rua. Eram só R$ 0,20? Sim, mas que simbolizavam algo muito maior: um sentimento de injustiça social, de insatisfação com os rumos administrativos das cidades, de indignação", diz o sociólogo paulistano Michael Löwy, radicado em Paris desde 1969.
Para Löwy, indignação é a melhor palavra para definir o espírito do nosso tempo. Diretor emérito do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e organizador de Revoluções (Boitempo, 2009) e O Capitalismo como Religião (Boitempo, 2013), Löwy costura Benjamin, Hessel e Weber, indignados e zapatistas, MPL e MST, para discutir esses tempos fraturados. Marxista insubordinado, como dizem As Utopias de Michael Löwy, o sociólogo concedeu esta entrevista exclusiva ao Aliás durante sua temporada no Brasil.
Para ler a entrevista de Michael Löwy clique aqui

0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP