Após Mandela, a encruzilhada
O ícone está morto. Longa vida a quê? O mundo assistiu, em dezembro de 2013, à incrível celebração no funeral de Nelson Mandela. Os elogios eram inacabáveis. Mais chefes de estado e de governo, passados e presentes, prestaram homenagem do que em qualquer outro funeral na história. Houve, é claro, algumas vozes contrárias entre os comentários, mas realmente muito poucas. Existia, certamente, uma boa parte de hipocrisia na celebração, mas também houve expressões de dor genuínas, e uma admiração verdadeira por alguém extraordinário. Foi o último viva quem a África do Sul chamava de Tata Madiba.
Mas e agora? A realidade para a África do Sul é que, qualquer que tenha sido o papel de Mandela na luta contra o apartheid e depois, na (re)construção do país e na passagem do poder político para outros, ele não pode mais desempenhá-lo. O país está agora em suas próprias mãos, para melhor ou pior — sem a graça especial concedida por um ícone vivo. Quais são seus conflitos internos presentes e sua atual posição geopolítica? E o que podemos esperar que ela seja, nas próximas décadas?
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