segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Drogas: repressão mundial pode cair até 2016

Manifestantes uruguaios reivindicam legalização da maconha. Pressões sociais poderão influenciar ONU?
Manifestantes uruguaios reivindicam legalização da maconha. Pressões sociais poderão influenciar ONU?
A legalização da maconha no Uruguai pode ser apenas o primeiro rombo, numa barragem ameaçada por águas revoltas. Um documento restrito da ONU, vazado em dezembro pelo jornal britânico The Guardian escancarou: os Estados Unidos terão grande dificuldade para manter, nos dois próximos anos, o consenso global que lideram, em favor da proibição do uso de certas plantas psicoativas e seus derivados.
Os documento revelado pelo The Guardian tem enorme relevância e ajuda a entender a dinâmica das legislações repressoras. A cada década, a Assembleia Geral da ONU revisa, em sessão especial, as determinações de sua Convenção Única Sobre Drogas Narcóticas. Celebrada em 1961, este evento tornou-se a base das legislações nacionais antidrogas. Ao longo dos últimos 50 anos, suas orientações foram mantidas, sem que se abrisse nenhum debate relevante. O país que mais pesou para esta postura imobilista foram os EUA — envolvidos oficialmente, desde 1971, numa “guerra contra as drogas”. Às vésperas da próxima revisão, marcada para 2016, o consenso está ruindo.
Para ler o texto completo de Gabriela Leite clique aqui

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