Ku Klux Klan: ascensão, queda e atual sobrevivência da mais radical sociedade de ódio americana
Tímido, na infância, o menino Tim McVeigh, era vítima de bullying. Para evitar ao máximo as provocações, fechou-se ainda mais em um mundo próprio, onde criava planos de vingança contra outras crianças. Quando estava com 10 anos, seus pais se divorciaram e ele foi afastado das duas únicas irmãs. Mais ou menos nessa época seu avô lhe ensinou a atirar. Na adolescência, gostava de exibir suas armas de fogo no colégio. Logo começou a ler revistas como Soldier of Fortune, a bíblia dos mercenários. Adulto, entrou para o Exército e passou a frequentar células da Ku Klux Klan. Lutou e foi condecorado na Guerra do Golfo. Quando voltou para os EUA, tentou ingressar nas Forças Especiais, mas foi reprovado pelo exame psicológico. Em 31 de dezembro de 1991, deixou a carreira militar. Pouco mais de três anos depois, em 19 de abril de 1995, aos 26 anos, McVeigh estacionou uma van alugada diante do edifício federal Alfred P. Murrah, em Oklahoma. Deixou o lugar a bordo de seu carro, que havia parado previamente ali. Às 9h02 o utilitário explodiu. A mistura de fertilizante, óleo diesel e produtos químicos destroçou a fachada do prédio. No maior atentado terrorista praticado por um americano na história dos EUA, 168 pessoas morreram, incluindo 19 crianças. Uma hora e meia depois, a polícia prendeu o ex-militar, que dirigia sem licença e portava uma arma não registrada. O FBI investigou o passado do suspeito, que anos antes havia sido advertido por superiores ao comprar uma camiseta com os dizeres White Power (poder branco), durante uma manifestação da KKK. McVeigh confessou que colocou a bomba como forma de protestar contra a intromissão demasiada do Estado na vida dos cidadãos: o então presidente Bill Clinton queria aumentar o controle sobre o porte de armas.
Para ler o texto completo de Fernando Duarte clique aqui
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