Federalismo mundial: uma proposta política ou uma utopia social?
O futuro das relações políticas humanas é uma incógnita. As possibilidades de cenários políticos variam desde um governo mundial até o separatismo, a fragmentação das nações e o desmantelamento da autoridade centralizada. Um governo mundial sugere duas visões em extremos opostos: uma assustadora tirania planetária, burocratizada e tecnocrática, e no outro extremo, a visão de um futuro de ouro para a humanidade, com um governo central e com autonomia das comunidades locais. Há resistências a um governo mundial ou a uma governança global, seja em que formato for – um império unitário, uma confederação de nações, uma federação. Estados-nação e governos nacionais resistem em abrir espaços e em admitir a possibilidade de uma governança global. Entre outros motivos, tal resistência se deve ao valor que conferem à soberania e à segurança nacional. Assim, nos encontros e conferências internacionais, os representantes oficiais de governos não se consideram mandatados. Sua atitude mais comum tem sido a de resistir a tal possibilidade. Há, também, para aqueles que se consideram realistas ou pragmáticos, a descrença na possibilidade de se evoluir nessa direção, considerada utópica, irrealista, idealista, radical, ousada.
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