domingo, 26 de janeiro de 2014

Dez interessantes documentários que irão mudar seus hábitos alimentares

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Acredito que o ser humano se condiciona a determinados hábitos para facilitar a sua vida diária na sociedade. Criamos rotinas, processos e conceitos sociais para vivermos de forma harmoniosa entre nossos pares e para usufruir de um convívio pacífico e prazeroso. Muito do que fazemos são heranças atávicas de como os nossos pais nos criaram e dos valores que nos foram passados durante a nossa infância. E essa cultura e seus valores estão impregnados no nosso inconsciente, fazendo com que nos comportemos de uma ou de outra maneira. De certa forma, agimos e tomamos decisões nas nossas vidas baseados em crenças e valores das quais não temos consciência e não discernimos.
Assim, a nossa relação com a comida é também exercida, na sua maior parte, de maneira inconsciente. A mesa não é apenas um local para nos abastecer nutritivamente, mas um local de convívio importante. Um local de encontros familiares ou encontro com os amigos. Também é um local para relaxar e se desligar do trabalho, seja sozinho, com uma boa conversa, ouvindo uma música ou um noticiário, ou assistindo à televisão. Nesse sentido, a comida é um elemento agregador e de apaziguamento interno.
A comida também serve como um refúgio psicológico contra o estresse. Para algumas pessoas, quanto mais estressados e ansiosos, maior o desejo de comer. Assim, a comida funciona com uma válvula de escape para as nossas frustrações diárias.
A nossa relação atávica e social com a comida não se refere só à forma em que nós comemos, mas, principalmente, ao que comemos. Desde pequeno, ouve-se que uma criança saudável é aquela gordinha e bochechuda. Já, na mais tenra idade, o indivíduo cria estereótipos que vão se perpetuar ao longo da sua vida. Um docinho como prêmio por ter comido todo o prato, um sorvete pelo mérito de alguma conquista, um lanche em uma franquia fastfood midiática, no final de semana, para sair da monotonia doméstica. Mensagens subliminares que vão sendo incorporadas a nossa percepção sobre alimentação e sobre a nossa relação com a comida.
Dessa forma, chegamos a práticas alimentares que destoam, verdadeiramente, do que o nosso corpo está apto a receber. Somos produtos daquilo que ingerimos, seja mental ou fisicamente, portanto aquilo que lemos, assistimos, ouvimos e comemos é causa, na razão direta, daquilo que nos tornamos. Devemos analisar o tipo de alimento que estamos ingerindo e repensar, distante dos nossos atavismos e das nossas conveniências sociais, o que é melhor para o nosso corpo. Hoje, 33% das crianças brasileiras pesam mais do que deviam e, pela primeira vez, essa geração de crianças vem apresentando sintomas de doenças que só existiam anteriormente em adultos.
Longe de querer doutrinar ou propagar ideais vegetarianos ou de qualquer outra forma, penso que o dialogo, mais do que as disputas de filosofias e crenças pessoais, é extremamente relevante. Nunca fiz, nem acredito que regimes, em sua conotação estrita, funcione a longo prazo. Mas, creio que possamos melhorar nossos hábitos alimentares diários. Também entendo que não há uma “receita de bolo” para todos os indivíduos, mas acho que podemos tirar proveito da quantidade e qualidade (tem que filtrar muita coisa!) de informações que estão disponíveis nas livrarias, locadoras e na internet, e nos questionar sobre aquilo que realmente é importante para nós. Hoje, podemos agir melhor informados, diferentemente do que fomos “programados” a pensar durante a nossa vida, seja através da nossa cultura familiar, nossa cultura social, de uma cultura médica totalmente descompromissada ou das informações midiáticas da nossa indústria de alimentos. Podemos discernir melhor sobre o que é importante para uma criança e para um adulto ingerir.
Abaixo, segue a relação dos dez documentários que achei mais interessantes. Alguns desses documentários estão disponíveis nos seus próprios sites e outros se encontram facilmente no youtube ou por outros meios na internet. Boa sorte!
Veja os dez documentários sugeridos por Constantino Oliveira clicando aqui

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