sábado, 11 de janeiro de 2014

PT paga o preço da conciliação

Na Europa medieval, os monarcas absolutistas ordenavam a tortura ou a execução dos criminosos em praça pública, com um claro objetivo político, ou melhor, biopolítico, diria Michel Foucault: tratava-se de propiciar um espetáculo, tanto na acepção banal do termo – criar cenas impactantes, de apelo visual, emocional e afetivo – quanto no sentido de imprimir no imaginário de cada espectador o temor face à possibilidade de, no futuro, ser ele o punido. O espetáculo servia, em resumo, como entretenimento e advertência.
A Idade Média ainda não foi superada no Brasil contemporâneo, onde os criminosos continuam sendo expostos e humilhados em praça pública. Mas, claro, não todos os criminosos, apenas aqueles que, pela cor de sua pele, por sua origem social e/ou pela ideologia que defendem - ou que, pelo menos, parecem defender - incorrem na ira do rei. Não há outra maneira de entender a fúria que se abateu contra os réus condenados do mensalão.
Para ler o texto completo de José Arbex clique aqui

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