HUMOR: Nós, que resistimos aos celulares
Não sucumbi ao telefone celular. Não tenho e nunca terei um telefone celular. Quando preciso usar um, uso o da minha mulher. Mas segurando-o como se fosse um grande inseto, possivelmente venenoso, desconhecido da minha tribo.
Eu não saberia escolher a musiquinha que o identifica. Aquela que, quando toca, a pessoa diz “é o meu!”, e passa a procurá-lo freneticamente, depois o coloca no ouvido, diz “alô” várias vezes, aperta botões errado, desiste e desliga, para repetir toda a função quando a musiquinha toca outra vez.
Não sei, a gente escolhe a musiquinha quando compra o celular?
— Tem aí um Beethoven?
— Não. Mas temos as quatro estações do Vivaldi.
— Manda a primavera.
Para ler o texto completo de Luis Fernando Veríssimo clique aqui
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