A periferia disputa o Brasil visível
Em dezembro do ano passado escrevi sobre a relação entre a classe média brasileira e a política. Naquele momento, como o principal debate se dava em torno da proposta de Fernando Haddad de alteração na base de cálculo do IPTU em São Paulo, o tema me serviu de apoio para a seguinte afirmação: no Brasil, existe uma “sorrateira e envolvente visão de classe média (que) pensa a vida política brasileira como se estivesse num shopping center”.
Algumas semanas depois, os rolezinhos parecem escancarar essa tese. A classe média brasileira de repente se vê acuada. Ela acredita que os “cavalões” da periferia (expressão do senador Aloisio Nunes Ferreira-PSDB/SP) estão tentando reduzir o seu direito de dar um rolê livremente, de consumir irresponsavelmente e de enamorar-se de sua própria estética.
Nesse episódio dos rolezinhos, três coisas concentraram minha atenção.
Algumas semanas depois, os rolezinhos parecem escancarar essa tese. A classe média brasileira de repente se vê acuada. Ela acredita que os “cavalões” da periferia (expressão do senador Aloisio Nunes Ferreira-PSDB/SP) estão tentando reduzir o seu direito de dar um rolê livremente, de consumir irresponsavelmente e de enamorar-se de sua própria estética.
Nesse episódio dos rolezinhos, três coisas concentraram minha atenção.
Para ler o texto completo de Glauber Piva clique aqui
Leia o texto "'Rolezinhos' expõem a chaga nunca fechada da escravidão" de Antonio David clicando aqui
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