"O graffiti sempre se manifestou, o graffiti está reclamando"
Em Julho de 2008, um mural de graffiti pintado na Avenida 23 de
Maio, em São Paulo, apareceu cinzento. Quase 700 metros quadrados com obras de
artistas de graffiti brasileiros como Os Gêmeos e Nunca, que na mesma altura
pintavam a fachada da Tate Modern em Londres. A prefeitura de São Paulo pediu
desculpa, os artistas refizeram o mural, mas a política de “Cidade Limpa” ainda
apaga arte nas ruas de São Paulo. Uma arte que, diz Marcelo Mesquita, autor do
documentário “Cidade Cinza”, há muito que é voz da insatisfação dos
brasileiros.
Plano
aéreo da cidade de São Paulo. Prédio, prédio, prédio. Cinza, cinza, cinza. “São
Paulo está muito quieta, os jovens estão muito calmos”, diz a dupla de artistas
brasileiros Os Gêmeos, sentados num colchão com vista para o mural apagado.
Estávamos em 2008, no início da rodagem do documentário Cidade Cinza, de Marcelo
Mesquita e Guilherme Valiengo.
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