“Rolezinho”: diálogo com ideias de Antonio Candido
O tema do momento são os “rolezinhos”, idas em grupo de jovens da periferia aos shopping centers para se divertir. Todos os dias, novas entrevistas ou artigos pipocam na internet com a opinião de todo tipo de “especialista”. Para não falarmos dos nem sempre muito animadores comentários de internautas comuns em portais de notícia e em redes sociais.
Em meio à enxurrada renovada diariamente de informações e opiniões inéditas, inescapável nestes nossos tempos de domínio da internet, um abrigo tranquilo e fecundo para pensar de modo mais aprofundado os assuntos do momento talvez esteja off-line: mais precisamente, no seio das reflexões de velhos intérpretes do Brasil, que em vez do tratamento de informações fragmentadas e imediatas pensavam a realidade brasileira como um todo e mais a frio, o que lhes permitia atar pontas nem sempre perceptivelmente ligadas de um desenvolvimento histórico atípico como o nosso.
Com isso em mente, e com base em textos de autoria de um desses intérpretes “clássicos”, ocorreu-me a ideia de arriscar – sempre muito respeitosamente e admitindo de antemão a hipótese de equívoco e insuficiência – o que o sociólogo e crítico literário Antonio Candido, hoje com 95 anos, teria a dizer sobre o assunto.
Para ler o texto completo de Max Gimenes clique aqui
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