sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Respeitar a língua é uma forma de educar

As mudanças impulsionadas pelas novas tecnologias digitais colocaram na tela da TV e na internet a informação massificada, onde está tudo disponível, de fácil acesso, condensado. Daí, a dúvida: será o fim do livro? As pessoas vão deixar de ler? A resposta é não. A leitura, com o tempo e a prática vira êxtase, é semelhante a um transe. Ler é participar de uma das mais extraordinárias invenções e revoluções tecnológicas de todos os tempos, que são os sistemas de escrita. Nós não teríamos a internet hoje sem os códigos da escrita.
Há menos de duas décadas, as crianças e jovens tinham um acesso limitado às informações e os pais podiam, de algum modo, selecionar aquelas que possuíam um conteúdo condizente com cada idade e capacidade de compreensão, direcionando os interesses para boas fontes, como livros clássicos da literatura infantil, bons filmes etc.
As tecnologias atuais, em particular a internet, mudaram toda essa perspectiva. O acesso à internet dissemina-se aceleradamente e hoje a maioria das crianças e jovens, mesmo aquelas de classes menos favorecidas, conseguem ter contato com ela. Se não possui um computador em casa, a escola disponibiliza ou um amigo tem. E quando a telinha do computador se abre, o portal do mundo está aberto. Entretanto, permeando tais informações, há uma grande quantidade de informação invadindo nossos lares todos os dias. O cerne da questão está no fato de que o volume de informação não garante a qualidade.
Para ler o texto completo de Nelson Valente clique aqui

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