Ativistas e especialistas defendem cotas para negros no serviço público
Os representantes do movimento negro que participaram de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, nesta segunda (16), defenderam a aprovação do projeto de lei de autoria do executivo que prevê, por dez anos, 20% de cotas para negros em concursos públicos. O PL 6.738/2013, que tramita na Câmara em regime de urgência constitucional, já foi aprovado em três comissões, mas ainda precisa ser votado em plenário antes de chegar ao Senado.
O diretor da ONG Educafro, Frei David Santos, pediu não só a aprovação do PL enviado pela presidenta Dilma Rousseff, mas também as emendas defendidas pela entidade na Câmara: ampliação do percentual de cotas para 30% e extensão da reserva para os cargos em comissão. “Nós, negros, somos 50,7% da nação brasileira. Uma cota de 20% é quase uma cota mesquinha”, defendeu.
Ele destacou o caráter revolucionário da medida que, segundo ele, modifica as relações históricas de poder da sociedade brasileira. “Emprego que gera dinheiro imediatamente é o maior propulsor de empoderamento de pessoas e de um povo”, afirmou. Mas reclamou da demora do governo em encaminhá-lo ao legislativo. “Foi preciso que a militância da Educafro ocupasse o Ministério do Planejamento e iniciasse uma greve de fome”, recorda.
O diretor da ONG Educafro, Frei David Santos, pediu não só a aprovação do PL enviado pela presidenta Dilma Rousseff, mas também as emendas defendidas pela entidade na Câmara: ampliação do percentual de cotas para 30% e extensão da reserva para os cargos em comissão. “Nós, negros, somos 50,7% da nação brasileira. Uma cota de 20% é quase uma cota mesquinha”, defendeu.
Ele destacou o caráter revolucionário da medida que, segundo ele, modifica as relações históricas de poder da sociedade brasileira. “Emprego que gera dinheiro imediatamente é o maior propulsor de empoderamento de pessoas e de um povo”, afirmou. Mas reclamou da demora do governo em encaminhá-lo ao legislativo. “Foi preciso que a militância da Educafro ocupasse o Ministério do Planejamento e iniciasse uma greve de fome”, recorda.
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