O ‘mathema’ do golpe oligárquico na Venezuela
Tão interessante quanto a conferência “O que é o autor?”, realizada por Michel Foucault em 1969, na Sociedade Francesa de Filosofia, foi a intervenção, em forma de debate, de figuras como Lucien Goldmann, Jacques Lacan, J. d’Ormesson, J. Ullmo e J. Wahl, pois de uma forma e de outra todos os presentes tocaram naquilo que Foucault não falou explicitamente embora lá estivesse todo seu argumento acerca da questão autoral ou mesmo a questão do sujeito, a saber: na estrutura, no estruturalismo.
O principal argumento de Michel Foucault sobre o autor não se centrou na sua existência ou não existência, na sua morte ou não morte. Foucault evitou a falsa polêmica, como a de saber, por exemplo, se Deus existe ou não existe. A premissa que sustentou seus argumentos foi: a questão que importa não é a da morte do autor, mas a da função que cumpre em um regime discursivo de uma época, entendendo por este o conjunto de práticas discursivas que esquadrinha um determinado tempo histórico, seja sob o ponto de vista da criação, sob o ponto de vista científico ou mesmo sob o ponto de vista dos discursos correntes no cotidiano das maiorias.
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