sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

DOSSIER: 12 Anos de Escravidão

12 Anos de Escravidão é um filme importante. Espera, isso não está certo… 12 Anos de Escravidão é um filme razoável sobre um tema importante. Agora sim! O diretor Steve McQueen (do ótimo Hunger, do não tão ótimo Shame) usa a autobiografia de Solomon Northup como matéria prima para contar a história do homem negro, nascido livre na Nova York do século 19, que é enganado e vendido como escravo para o Sul, para as plantações de algodão, para a senzala. O livro é uma epopeia chocante sobre a escravidão, sobre a apatia dos que eram contra ver pessoas como mercadoria, sobre a crueldade de quem se via com o poder quase divino sobre vida e morte, sobre a vida com grilhões. Merecia um filme a altura. 12 Anos de Escravidão é belíssimo, tem um ótimo elenco (em especial Michael Fassbender, a gente chega nele) e toca todas as notas certas. Mas não tem fúria, não tem alma: é burocrático, é didático, é quase uma palestra sobre escravidão. E nada é mais chato ou mais equivocado do que um cineasta querendo nos pegar pela mãozinha para dar uma lição de história. Steve McQueen achou tudo tão importante que esqueceu do principal: dirigir seu filme.
Para ler o texto completo de Roberto Sadovski clique aqui
Leia o texto "12 Anos é o 'melhor' filme sobre escravatura por falta de concorrência" de Chico Fireman clicando aqui
Leia 12 anos de escravidão’ não rompe com discurso e estética hegemônicos de Beatriz Macruz clicando aqui


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