"Fahrenheit 451" de François Truffaut
Um ano após Jean-Luc Godard realizar Alphaville (Alphaville, une étrange aventure de Lemmy Caution, 1965), François Truffaut também lançaria o espectador nas entranhas de uma distopia. Em geral avesso à ficção científica, o diretor não titubeou em levar às telas o romance de Ray Bradbury, Fahrenheit 451. É o filme mais controvertido de Truffaut, considerado por muitos como um passo em falso. Em futuro distante, numa sociedade sob regime totalitário, os livros — considerados perigosos à segurança nacional — são postos sob controle de brigadas incineradoras. O comentário, escrito em 1975, é mais descritivo que analítico. Na época, creio, considerei que seria muito temerário arriscar apreciação mais profunda de um filme que me marcou tão profundamente. Ou o temor não passava de insegurança de um cinéfilo de apenas 19 anos, que encarava François Truffaut com a mais sacrossanta das reverências?
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