EUA atacam e cercam Ucrânia e Rússia
Não se trata de uma disputa entre EUA e Rússia sobre a Ucrânia, mas, sim, o ataque e cerco dos EUA contra a Ucrânia e a Rússia (e, por tabela, toda Ásia e África). A questão é geoestratégica, apoiando o golpe de Estado da coalizão liberal-nazista na Ucrânia contra o governo liberal de Victor Yanukovich, que se recusou a assinar um desvantajoso acordo econômico com a União Europeia (UE). E, retomando o armamento e financiamento dos grupos jihadistas opositores do governo de Bassar al-Assad, na Síria, Washington retoma a ofensiva contra a Rússia, cercando o país pelas frentes oeste e sudoeste. Projeta-se, desta forma, também a possibilidade de um ataque ao Irã, levando de roldão toda a Ásia.
Por este motivo, não se pode afirmar que Rússia e EUA estão disputando áreas de influência ao redor do mundo, como se ambos os países tivessem o mesmo poderio militar, econômico, ideológico e cultural. Ao contrário dos EUA, a Rússia não tem bases militares ao redor do planeta e nem um"russian way of life" disseminado em escala planetária pela sua inexistente indústria cultural (“soft power”). Desta forma, são os EUA que estão atacando a Ásia e a África (além de impor a total submissão econômica e cultural da América Latina), e não a Rússia (e nem a China) quem está cercando os EUA.
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