sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Existe, então, um “novo” feminismo?

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Escrevi no ano passado uma retrospectiva celebrando o lado bom de o feminismo estar tão “em voga”, aparecendo na mídia e em discussões de diversos círculos (leia aqui). Na semana que passou, a revista Época online publicou uma reportagem com personagens do que chamaram de “novo feminismo”, muitas delas conhecidas na internet como Cynthia Semíramis e Lola Aronovich (leia aqui). Frequentemente recebo perguntas, via redes sociais, de pessoas querendo saber se essa seria uma “nova onda” do feminismo. Será que estamos diante de um feminismo diferente do que vinha existindo até agora?
Em seu perfil nas redes sociais, a jornalista e mestra em estudos de gênero Marjorie Rodrigues conta que, durante sua pesquisa de conclusão de curso, analisou 70 matérias sobre o feminismo publicadas em grandes veículos de comunicação no início dos anos 2000. Segundo ela, todas promovem essa mesma visão, de que estaríamos diante de um novo feminismo.
O problema desse tipo de discurso é que ele apaga a luta feminista que, a bem da verdade, nunca parou, nem deixou de existir. O feminismo se mantém ativo desde o século XX, e conquistou uma série de importantes mudanças em diversos países, como o direito ao divórcio, o direito das mulheres à herança e propriedade de terras, direito e acesso ao mesmo sistema educacional oferecido aos homens, planejamento familiar e educação sexual, entre outras. Nesse tempo todo, é de se imaginar que o pensamento feministatambém tenha se transformado, junto com a sociedade. É por esse motivo que falamos em “primeira onda”, “segunda onda” e “terceira onda” do feminismo.
Para ler o texto completo de Marília Moschkovick clique aqui

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