Supressão e conservação do homem branco: Uma visão retrospectiva do colonialismo e do anticolonialismo no limiar do século XXI
Quando todos concordam unanimemente a respeito do carácter questionável de um fenômeno social, quando este se torna alvo mesmo da crítica oficial, em geral ele já deixou de ser uma presença efetiva para se converter em objecto da história. Que político, ainda hoje, pode ser chamado de “colonialista”? Que país pode ainda adquirir colônias? O mercado mundial já superou esse problema há várias décadas, mesmo que ainda haja pequenas contendas na retaguarda. Seria inútil, portanto, continuar chutando um cachorro morto ainda que este tenha sido, em vida, incrivelmente feio e intolerável. Com isso, contudo, estamos longe de ter concluído o acerto de contas com a história passada, que continua a atuar sobre nós e sobre nosso futuro. Talvez só mesmo agora seja possível começar a compreendê-la, pois devemos lançar um olhar retrospectivo sobre uma época que não pode mais ser alterada e que permanecerá para sempre fora do nosso campo de ação.
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