Lançando novo livro, Valter Hugo Mãe fala de Daniel Alves e García Márquez
Lançado recentemente no Brasil, "A Desumanização", o novo livro do português nascido em Angola Valter Hugo Mãe, apresenta a menina Halla, que aos 11 anos perde a sua irmã gêmea e vivencia outras experiências que lhe forçam a amadurecer. A história se passa na Islândia, pais nórdico pelo qual Hugo Mãe, nos últimos anos, apaixonou-se. "Fui pra lá por ser longe, sozinha, para estar longe e sozinho e, ao mesmo tempo, num lugar que é símbolo da pureza e da tragédia, que é belo e cruel. Eu queria ver de perto essa beleza quase espiritual, que é uma forma de chegar mais perto da morte. Acho que a vida tem disso, algumas pessoas vivem ligadas à morte, quase querendo resolvê-la, curá-la", explica.
Partindo do título de seu novo livro, o autor entende que o mundo está passando por uma fase estranha, na qual temos um enorme conhecimento e um grande fluxo de informações, mas isso não é suficiente para sermos pessoas melhores. "Genericamente, tivemos evoluções magnificas nos últimos cem anos. Hoje sabemos do homem muito mais do que poderíamos imaginar, a comunicação é quase absoluta e imediata, mas, ainda assim, isso não impede que tenhamos uma visão de nós mesmos como indivíduos essencialmente grotescos. Temos muita facilidade em aceitar nossa dimensão animal. Seria de pensar que, no momento que possuímos maior cultura, maior autoconhecimento, deveríamos nos distanciar da prática do mal", argumenta.
Para ler o texto completo de Rodrigo Casarin clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário