domingo, 4 de maio de 2014

Jogos Olímpicos na mira dos índios da Amazónia

Oito índios estão lado-a-lado, de arco e flecha na mão. Olham concentradíssimos para o horizonte. Respiram fundo. Erguem o arco, puxam o braço atrás e apontam, fechando um dos olhos e encostando a corda à boca e ao nariz. Sustêm a respiração, sempre em silêncio absoluto. Esperam o momento certo. É agora. Largam a corda e a flecha sai a grande velocidade. O alvo foi atingido em cheio. A missão foi cumprida. Só que a missão não é mais uma sessão de caça no meio da Amazónia, mas sim um treino na vila olímpica de Manaus.
Inha Quira, Mui Piruata, Iagoara, Ywytu, Wanaiu, Ii Seen, Yaci e Wyrauassu são oito jovens índios que deixaram as suas aldeias para viver um ano em Manaus. O arco e a flecha sempre fizeram parte da vida deles. Os rapazes usam-nos para pescar e caçar logo pela manhã, quando saem para o rio ou a floresta com os pais. As meninas também se aventuram, quanto mais não seja pela brincadeira de acertar num lagarto ou num rato. Agora, os oito indígenas, com idades entre os 14 e os 21 anos, passam a maior parte do tempo a usar os seus nomes brasileiros (Nelson, Anderson, Drean, Gustavo, Jardel, Josiel, Graziela e Guibson) e a treinar-se para um dia serem atletas olímpicos.
Para ler o texto completo de Hugo Daniel Sousa clique aqui

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