ENTREVISTA/IVANA BENTES: Respeitosamente vândala
"Inocente, pura e besta”. É assim que a ensaísta e professora Ivana Bentes diz ter chegado ao Rio de Janeiro, em 1980, família de comerciantes, sem sobrenome para ostentar, nascida em Parintins, no Amazonas, e tendo passado a juventude em Rio Branco, no Acre. Foi a entrada em uma universidade pública, a Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que mudou sua trajetória.
Segundo ela, frequentar um espaço que ainda forma uma elite não foi uma inclusão, mas uma intrusão social, daquelas que fazem uma pessoa dar um salto astronômico. Foi naquele ambiente universitário borbulhante de oportunidades e desafios que Ivana foi traçando sua carreira profissional. Primeiro como redatora e ensaísta no Caderno Ideias, do "Jornal do Brasil", onde teve a oportunidade de se conectar com centenas de escritores, intelectuais e pensadores.
Na ECO, onde entrou como aluna, se tornou professora da pós-graduação e diretora, entre 2006 e 2013. Nesta entrevista, Ivana Bentes discute as novas diretrizes para os cursos de jornalismo, política e comunicação, o “midialivrismo”, a sociedade em rede e as mutações pós-mídias digitais. Para ela, se o capitalismo é comunicacional, a revolução terá que ser também midiática. Ciente da importância do campo das Comunicações nos dias de hoje, para muito além dos bancos universitários, a professora afirma que há momentos em que é preciso sair do figurino acadêmico para poder se comunicar e falar para o público fora da academia.
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