Segunda Guerra Fria: Rússia questiona consenso pós-União Soviética
A crise na Crimeia gerou um aparente consenso sobre o novo momento histórico internacional que vivemos: a segunda Guerra Fria. No Ocidente, diplomatas, políticos e jornalistas coincidem em que a era de cooperação entre Rússia e Estados Unidos no marco de um “mundo multipolar”, visível com os atentados das torres gêmeas e a “guerra contra o terrorismo”, é coisa do passado. A pergunta é se este consenso reflete uma nova realidade ou é a simples posição por “default” que o Ocidente adota em relação a Rússia.
O mundo bipolar da Guerra Fria tinha como pano de fundo um irredutível enfrentamento ideológico entre Estados Unidos e Rússia com repercussões em distintas partes do planeta (América Latina, África, Oriente Médio, Ásia) e a ameaça do holocausto nuclear, fatores ausentes hoje. A Carta Maior analisou o tema com o diretor em Moscou do estadunidense Fundo Carnegie para a Paz Internacional (Carnegie Endowment for International Peace), o russo Dmitri Trenin.
O mundo bipolar da Guerra Fria tinha como pano de fundo um irredutível enfrentamento ideológico entre Estados Unidos e Rússia com repercussões em distintas partes do planeta (América Latina, África, Oriente Médio, Ásia) e a ameaça do holocausto nuclear, fatores ausentes hoje. A Carta Maior analisou o tema com o diretor em Moscou do estadunidense Fundo Carnegie para a Paz Internacional (Carnegie Endowment for International Peace), o russo Dmitri Trenin.
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