Ruy Guerra: O Ovo da Serpente
Um filme de Ingmar Bergman – belíssimo. Aqui, nesta crônica, a mesma metáfora.
Gosto de metáforas ou eu não gostasse de palavras, que são metáforas mortas, segundo Jorge Luiz Borges.
Há 30 anos escrevi uma crônica sobre o golpe de 1964.
Naquele momento nunca imaginei que voltaria a tocar no assunto tantos anos depois, porque pensei que as instituições militares já teriam se redimido desse momento sujo de sua história com um pedido de desculpas à nação.
Pensava, ingênuo, que essa mancha indelével na história das Forças Armadas brasileiras iria ficar circunscrita aos compêndios de História e sair, ainda que dolorosa e lentamente, da corrente sanguínea do cotidiano da nação.
Engano crasso.
Isso não foi feito, antes pelo contrário.
A serpente deixou e choca os seus ovos.
Gosto de metáforas ou eu não gostasse de palavras, que são metáforas mortas, segundo Jorge Luiz Borges.
Há 30 anos escrevi uma crônica sobre o golpe de 1964.
Naquele momento nunca imaginei que voltaria a tocar no assunto tantos anos depois, porque pensei que as instituições militares já teriam se redimido desse momento sujo de sua história com um pedido de desculpas à nação.
Pensava, ingênuo, que essa mancha indelével na história das Forças Armadas brasileiras iria ficar circunscrita aos compêndios de História e sair, ainda que dolorosa e lentamente, da corrente sanguínea do cotidiano da nação.
Engano crasso.
Isso não foi feito, antes pelo contrário.
A serpente deixou e choca os seus ovos.
Para ler o texto completo de Ruy Guerra clique aqui
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