Professor, por que você tem falado tanto em ditadura?
A pergunta que serviu de título a este artigo foi feita por um aluno na semana passada. Desde que se iniciou o ano letivo, tanto as minhas aulas para os segundos e terceiros anos do ensino médio, como a maioria das minhas postagens nas redes sociais e no blog que mantenho regularmente abordaram as temáticas relacionadas à ditadura militar brasileira. Nesse sentido, num primeiro momento, achei descabido o questionamento do aluno, visto que, neste ano de 2014, completam-se 50 anos do golpe militar empreendido contra um governo democrático no Brasil o que levou o país a 21 anos de ditadura, ou seja, a justificativa para se trabalhar esse tema é mais que evidente, sem contar que, em decorrência desse cinquentenário, muito provavelmente, os próximos vestibulares se utilizarão dele também.
Mas depois de uma primeira reação, pautada na obviedade, começou a ficar evidente que a questão era muito mais complexa, o que me remeteu a outra: por que um adolescente entre 15 e 18 anos tem que se preocupar tanto com um regime político que terminou há quase trinta anos, quando, talvez, nem mesmo seus pais haviam nascido?
Por não se tratar de algo tão simples, escrevo este pequeno texto para responder ao meu aluno e refletir sobre a sua problemática. A verdade é que nem a data histórica, muito menos as pressões dos vestibulares são as razões de falar tanto sobre a ditadura. A importância do tema reside não no passado, mas no presente e, sobretudo, no futuro. Trata-se da sociedade em que vivemos e para onde queremos caminhar.
Para ler o texto completo de Ricardo Colturato Festi clique aqui
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