Nem homem, nem mulher: terceiro gênero desafia tradição e machismo no México
Muxe participa de cerimônia religiosa em Juchitán de Zaragoza, uma cidadezinha de 90 mil habitantes na península de Tehuantepec
As relações entre pessoas do mesmo sexo podem ser um tabu no México, assim como no Brasil, mas pelo menos os mexicanos estão acostumados a conviver com pessoas que não se declaram nem hetero, nem homossexuais, e sim pertencentes a um terceiro gênero. São as “muxes”.
Ser muxe não é ser mulher, apesar de ambas palavras compartilharem a mesma origem semântica, e tampouco é ser simplesmente homem e gay. Considera-se um terceiro caminho, porque mais do que uma opção, é uma questão de natureza: para a cultura ancestral dos astecas, algumas almas – os chamados índios “dois-espíritos” ou “duas-mentes” – não são nem masculinas, nem femininas, e mesmo assim, com características combinadas, encontram lugar neste mundo.
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