terça-feira, 13 de julho de 2021

Justiça racial e colonialismo em Portugal: da negação à reparação

 



Nos anos 30, com o slogan “Portugal não é um país pequeno”, o Estado Novo procurou cultivar um orgulho nacional derivado da dimensão do império colonial português. Contudo, nos anos 50, numa altura em que os impérios coloniais se encontravam em colapso pelo mundo inteiro, o regime viu-se obrigado a justificar a sua presença colonial em África. Nesse sentido, amplificou a narrativa do luso tropicalismo – um imaginário de Portugal como uma nação multirracial e pluricontinental, com uma capacidade inata para um tipo de colonização amigável e não-violenta, e uma atitude liberal relativamente a relações sexuais e casamentos inter-raciais. Silenciando a realidade do racismo e do colonialismo, a propaganda solidificou-se em livros de história, estátuas e monumentos, cimentando uma narrativa histórica profundamente alienada. Para ler o texto de Rui Braga clique aqui




A história da minha negritude



Poder declarar-me mulher negra, é fazer visível o laço invisível da minha ancestralidade, identidade legítima e que me aceita, esfera onde eu deixo de ser bastarda. Nela eu sou filha, sou humana, tenho voz e tenho o amor e a aceitação daqueles que se reconhecem em mim, por vezes nos meus cabelos crespos, por outras vezes na cor da minha pele, mas sempre nas nossas histórias de resistência e conquistas. Para ler o texto de Aline Djokic clique aqui


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