sábado, 31 de julho de 2021

(LIVE) Diálogos Atlânticos - Luis Bernardo Honwana: "Uma ferida interna que não nos abandona"

 



Um manifesto pela liberdade que se anunciava, em forma de contos. Assim é “Nós matamos o cão tinhoso”, do moçambicano Luís Bernardo Honwana. A coletânea, publicada em 1964, é um clássico da literatura moçambicana e das literaturas africanas de língua portuguesa, traduzido para o inglês, alemão, francês, sueco e espanhol. Uma obra que ensina como enfrentar as adversidades da vida sem perder a humanidade, tudo a partir do contexto colonial no qual foi escrito. Osvaldo Silvestre, professor da Universidade de Coimbra, professor da Universidade de Coimbra, é o provocador do debate, que será moderado pelo professor Sandro Ornellas, do Instituto de Letras da UFBA. Os convidados são a professora Catarina Maia, também de Coimbra, e Mario Chico Bonde, da UFBA. Para Osvaldo Silvestre, um dos intervenientes, o livro chaga a causar-nos “uma ferida interna que nunca mais nos abandona”. A frase sintetiza o sentido e o espírito da conversa que juntou participantes de Portugal, Brasil e Moçambique. Para assistir a esta conversa (1:10:59) clique no vídeo aqui




"Eu me descobri preto no Brasil", diz o artista angolano Isidro Sanene


Em entrevista à TV 247, o artista plástico angolano abordou sociologicamente a questão racial de forma corajosa: “quando estava em Angola, identidade racial era uma fantasia e eu sentia que tinha de ser branco para ser aceito na sociedade”. Assista à sua entrevista clicando aqui


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