"Fui angolana antes de ser portuguesa", entrevista a Raquel Lima
Filha de mãe angolana e pai são-tomense, Raquel Lima nasceu em 1983, na capital portuguesa, e cresceu na margem sul do Tejo onde se encontrou com a música, a poesia, o poetry slam e a arte urbana, encontrando-se também com a inscrição da diferença no seu corpo. Na impossibilidade de obter, antes da maioridade, a cidadania do país em que nasceu, foi construindo a sua identidade – angolana, portuguesa, diaspórica – primeiro pela da poesia oral e agora, depois de uma década de experiência no palco em festivais literários e de spoken word pela Europa e o mundo, por meio da palavra escrita. Para ler sua entrevista clique aqui
Portugal, país euroafricano
Portugal é há muito um país euroafricano não assumido. Vozes como a da historiadora e professora Isabel de Castro Henriques, que estudam as marcas africanas na sociedade portuguesa, não são evocadas devidamente. “A presença africana é a mais importante que temos em Portugal, em termos numéricos e de perenidade, constância. Ficou sempre, marcando a sociedade” – afirmou ela em 2016, em entrevista ao jornal português Diário de Notícias. Para ler o texto de João Melo clique aqui
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